Portugal está a enfrentar uma das piores ondas de incêndios dos últimos anos, descrita pelo Primeiro-Ministro Luís Montenegro como uma verdadeira “guerra”. Nesta sexta-feira, cerca de 3.500 bombeiros e operacionais combatem 37 focos ativos, sendo que seis chamas de grande intensidade continuam a preocupar as autoridades.
Em agosto, foram devastadas mais de 30.000 hectares — quase metade da área total ardida em todo o ano até agora. O impacto é ainda maior se compararmos com 2024: até meados de agosto, já arderam 63.000 hectares, numa área seis vezes maior do que no mesmo período do ano passado.
A emergência também exige solidariedade internacional. O mecanismo europeu de proteção civil foi ativado 16 vezes, um recorde que reflete a gravidade da situação no continente.
O que significa "guerra"?
“Estamos em plena guerra”, afirmou o primeiro-ministro, ressaltando que o foco é salvar vidas, não avaliar capacidades ou políticas. Como já alertou o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa, a situação nas regiões de Sátão e Piódão é considerada fenómeno de natureza excecional, com risco de propagação acrescida devido ao vento forte.
O que podemos fazer?
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Acompanhar em tempo real, por exemplo através do site fogos.pt.
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Revisar e atualizar planos de evacuação e kits de emergência 72h.
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Promover a prevenção ativa: limpeza de terrenos, vigilância comunitária e orientação eficaz.
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